TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).
- a nossa pátria. O termo grego se refere a uma colônia de estrangeiros. Em uma fonte secular, era usado para descrever a cidade capital que mantinha os nomes de seus cidadãos num registro, nos céus. O lugar onde Deus habita e onde Cristo está presente. É a morada dos cristãos (Jo 14.2-3), onde o nome deles está registrado (Lc 10.20) e a herança deles os aguarda (I Pe 1.4). Outros cristãos estão lá (Hb 12.23). Nós pertencemos ao reino sob o domínio do nosso rei celestial e obedecemos às leis do céu. Cf. 1 Pe 2.11. aguardamos. O verbo grego pode ser encontrado na maioria das passagens que trata da segunda vinda e expressa a ideia de esperar pacientemente, mas com grande expectativa (Rm 8.23; 2Pe 3.11-12).
VERDADE PRÁTICA
A cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
- A Nova Jerusalém, que também é chamada de Tabernáculo de Deus, Cidade Santa, Cidade de Deus, Cidade Celestial, Cidade Quadrangular e Jerusalém Celestial, é literalmente o paraíso na terra. É mencionada na Bíblia em vários lugares (Gálatas 4.26; Hebreus 11.10; 12.22-24; 13.14), mas é mais amplamente descrita em Apocalipse 21.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 21.9-14; 22.1-5.
9. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
- O mesmo anjo que mostrara a prostituta a João Babilônia, está apropriadamente empregado para mostrar-lhe em contraste a nova Jerusalém, a Noiva (Apocalipse 17:1-5). O anjo assim empregado é aquele que teve as últimas sete pragas, para mostrar que a suprema bênção da Igreja é um dos fins dos juízos divinos sobre seus inimigos. para mim – A, B e Vulgate omitem. a mulher do Cordeiro – em contraste com a que estava sentada em muitas águas (Apocalipse 17:1), (isto é, intrigada com muitos povos e nações do mundo, em vez de dar-lhe afeições indivisas, como a Noiva faz, ao Cordeiro. [Fausset, aguardando revisão]
10. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
- esposa do Cordeiro. A nova Jerusalém assume o caráter dos seus habitantes, os redimidos.
11. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
- jaspe. Uma transliteração, não tradução, da palavra grega. Não se refere ao jaspe opaco moderno, mas o termo na verdade diz respeito ao diamante totalmente transparente, pedra preciosa perfeita com uma luz brilhante da glória de Deus saindo dela e projetando-se sobre o novo céu e a nova terra (cf. 4.3).
12. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
- muralha. Veja v. 16 para as dimensões da cidade e, assim, o comprimento da muralha.
13. Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
- no sul – A, B, Vulgata, siríaco e copta leram: “E ao norte e ao sul”. Em Ezequiel, José, Benjamim, Dã (para o qual Manassés é substituído em Apocalipse 7:6), estão em o leste (Ezequiel 48:32); Rúben, Judá, Levi, estão ao norte (Ezequiel 48:31); Simeão, Issacar, Zebulom, ao sul (Ezequiel 48:33); Gad, Aser, Naftali, a oeste (Ezequiel 48:34). Em Números, Judá, Issacar, Zebulom estão no leste (Números 2:3,5,7). Rúben, Simeão, Gade, ao sul (Números 2:10,12,14). Efraim, Manassés, Benjamim, a oeste (Números 2:18,20,22). Dan, Aser, Naftali, ao norte (Números 2:25,27,29). [Fausset, aguardando revisão]
14. E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
- doze fundamentos – Josué, o tipo de Jesus, escolheu doze homens dentre o povo, para levar doze pedras sobre o Jordão com eles, como Jesus escolheu doze apóstolos para ser os doze fundamentos da cidade celestial, da qual Ele é o próprio chefe Pilar. Pedro não é a única rocha apostólica em cuja pregação Cristo constrói a Sua Igreja. O próprio Cristo é o verdadeiro fundamento: os doze são fundamentos apenas em relação ao seu testemunho apostólico a respeito Dele. Embora Paulo fosse um apóstolo além dos doze, ainda assim o número místico é retido, doze representando a Igreja, a saber, trinta o número divino, multiplicado por quatro, o número do mundo. neles os nomes, etc. – Como os arquitetos frequentemente têm seus nomes inscritos em suas grandes obras, assim os nomes dos apóstolos devem ser mantidos em lembrança eterna. A Vulgata lê “neles”. Mas A, B, siríaco, copta e Andreas leem “sobre eles”. Essas autoridades também inserem “doze” antes de “nomes”. [Fausset, aguardando revisão]
Apocalipse 22
1. E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
- rio... da vida. Esse rio é diferente de todos os rios da terra porque não existe ciclo hidrológico. Água da vida simboliza contínua fluência de vida eterna do trono de Deus para os habitantes.
2. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
- árvore da vida. Um símbolo de vida eterna e contínua bênção. A árvore produz 12 frutos, um a cada mês, e é simbólico para a abundante variedade no céu. A palavra portuguesa "terapêutico" vem da palavra grega traduzida por "cura". As folhas enriquecem de certa maneira a vida celestial, tornando-a plena e satisfatória.
3. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
- Nunca mais haverá... maldição. A maldição sobre a humanidade e a terra em consequência da desobediência de Adão e Eva (Gn 3.16-19) acabará totalmente. Deus nunca mais precisará julgar o pecado, pois este não existirá no novo céu e na nova terra.
4. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
- contemplarão sua face. Nenhum ser humano não glorificado pode ver a face de Deus e viver (Êx 33.20-23). Mas os moradores do céu podem olhar para a face de Deus sem nada sofrer porque são santos (cf. Jo 1.18; 1Tm 6.16; 1 Jo 3.2). o nome dele. Eles são propriedade pessoal de Deus.
5. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
- reinarão. Os cidadãos do céu são mais do que servos.
INTRODUÇÃO
Os cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros (1Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso, estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de nossa Jornada Cristã.
- Estamos diante de um assunto instigante. Pouco falado em nossos púlpitos, muitos ainda têm dificuldade em entender. Importante que se diga, o paraíso não é a consumação das coisas, mas o começo das coisas eternas no novo habitat. Essas coisas eternas têm sido contadas e cantadas na Igreja cristã por longos séculos. A Igreja tem feito a sua pregação costumeira tendo o seu ápice na consumação de todas as coisas e no céu, mas não adentrando a Nova Terra. A verdade da Nova Terra tem sido ordinariamente negligenciada na pregação da igreja cristã, talvez pelo temor de serem confundidos com a crença dos Testemunhas de Jeová, não estudam o assunto nem o compartilham com a Igreja. Antemão, alerto que o Céu não é a Nova Terra nem a Nova Jerusalém. E aqui, alguns leitores talvez se assustem, mas o Céu não será nosso destino final! Ficou curioso? Venha comigo!
I. O PARAÍSO ETERNO
1. O que é o Paraíso? Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (2Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc 23.46). Não há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2Co 12.4), que é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
- O vocábulo Paraíso, vem do grego, paradeisos, e, literalmente, significa: “paraíso”. Segundo Horst Bal e Gerhard Schneider, o vocábulo: “Paradeisos” é um empréstimo do persa e designa em geral um “jardim” ou “parque”; na LXX se refere especialmente ao “jardim de Deus” (Gn 2.8ss; 13.10; Ez 31.8). Daí paradeisos passou a designar o paraíso original mesmo, que agora está oculto, mas que se manifestará de novo no futuro” Bal:, Horst e Schneider, Gerhard, Dicdonãrio Esegétíco Del Nuevo Testamento vol 2, p. 719, 3* Edição, Ediciones Sígueme, Salamanca, Espanha. Paulo afirma que o Paraíso está no terceiro céu. Para este lugar ele foi arrebatado (2Co 12.2-9), e para onde, também, foram levados Enoque e Elias, sem que tivessem provado a morte (Gn 5.24,25; Hb 11.5; 2 Rs 2.11) e onde João, o evangelista, ao ser arrebatado, viu “as almas dos que foram mortos por amor a palavra de Deus e por amor do testemunho que deram” (Ap 6.9). O Paraíso, portanto, como já vimos, fica no terceiro céu (2Co 12.1-4), para onde todos os salvos, após a morte, irão habitar provisoriamente (Lc 23.43), num estado de alegria e bem-aventurança, enquanto aguardam a ressurreição dos seus corpos que se dará por ocasião da volta de Jesus (1Co 15.50-54; 1Ts 4.13-17).
2. O que é a Cidade Eterna? Depois do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio de fogo (2Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3). A Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2Pe 3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap 21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado glorioso (1Co 15.54).
- Todo o universo, como o conhecemos agora, será transformado, purificado, renovado (2Pe 3.10-13). Nós, pelas vicissitudes da vida, queremos deixar este mundo e irmos para o céu, que é o lugar para onde vão os remidos quando morrem. No entanto, o céu não é o lugar definitivo do homem, mas a terra! O céu é provisório! Quando a redenção se completar, Deus trará os remidos de volta para o seu lar original, a Nova Terra, renovada, adaptada à santidade do homem! Nosso lar definitivo não será o céu, mas o jardim, que será restaurado! Essa terra jamais será destruída ou aniquilada por que ela é o habitat perene dos filhos de Deus. No final da história como conhecemos, Deus ateará fogo, não para destruí-la, mas para purifica-la, renová-la, a fim de que o homem possa viver nela da forma como ele vivia no tempo da sua criação. É falsa a ideia de que Deus vai abandonar a terra ou destruí-la. Não há fundamento bíblico para essa ideia. Essa é uma realidade do AT (Sl 102.25-26; Is 65.17; 66.22), bem como do NT (Lc 21.33; Hb 1.10-12). No relato de João sobre a Nova Terra, em Apocalipse 21-22, atenção especial é dada para a Nova Jerusalém, a capital do céu eterno. Quase metade de Apocalipse 21 é dedicada a descrever as propriedades físicas da magnífica metrópole. Seu glorioso esplendor será o coração da nova terra, porque é aqui que o próprio Deus habita. John MacArthur explica: “O conceito de uma cidade inclui relacionamentos, atividade, responsabilidade, união, socialização, comunhão e cooperação. Ao contrário das más cidades da terra atual, as pessoas perfeitamente santas da nova Jerusalém viverão e trabalharão juntas em perfeita harmonia” (Revelation 12-22, 264). Em contraste com a cidade meretriz da Babilônia (destruída em Apocalipse 18), a santa cidade Nova Jerusalém é livre do julgamento de Deus (Ap 21.9). É o lar dos remidos e a noiva do Cordeiro (Ap 21.2). Também é um reino caracterizado pela glória e a presença de Deus (v. 11). Como um prisma gigante, a glória de Deus iluminando por toda parte, a Nova Jerusalém vai iluminar inteiramente o novo universo. Essa é a cidade capital do céu, lugar de perfeita santidade. É vista "descendo do céu", indicando que já existia; mas ela desce do seu lugar nas alturas para um novo céu e nova terra. Essa é a cidade onde os santos viverão (cf. Jo 14.1-3). João relata (Ap 21.2—22.5) que os santos do AT, os santos da tribulação e todos os convertidos durante o reino milenar serão incorporados na noiva redimida definitiva e habitarão na nova Jerusalém. João descreve a consumação de todas as coisas em Cristo e a nova Jerusalém descendo ao estado eterno (cf. Ap 19.7; 20.6; 1C o 15.28; Hb 12.22-24).
3. Quando a eternidade começará? De acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja, ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém!
- Quando a eternidade começará? É importante esclarecer que a eternidade não é algo para o futuro, a eternidade foi antes do tempo, é agora, e continuará infindo! O tempo presentemente coexiste com a eternidade, o homem, que é uma criatura do tempo, tem dificuldade em diferenciá-los. A eternidade não corre à partir do passado, ou uma certa quantia já teria sido gasta. Portanto, a eternidade é o permanente e imensurável presente. Dito isto, o subtópico esclarece uma sucessão de eventos escatológicos, de forma didática, para que entendamos quando se encerrará o tempo e mergulharemos num imensurável e permanente presente – a eternidade, que já é uma realidade!
- Em Apocalipse 21, a história registrada da humanidade está no fim. Todas as eras vieram e se foram. Cristo reuniu a Sua igreja no arrebatamento (1 Ts 4.15-17). A tribulação já passou (Ap 6—18). A batalha do Armagedom tem sido travada e vencida pelo nosso Senhor Jesus Cristo (Ap 19.17–21). Satanás foi acorrentado pelo reinado de 1.000 anos de Cristo na Terra (Ap 20.1–3). Um novo e glorioso templo foi estabelecido em Jerusalém (Ez 40-48). A rebelião final contra Deus foi revogada, e Satanás recebeu o seu justo castigo, uma eternidade no lago de fogo (Ap 20.7-10). O Julgamento do Grande Trono Branco já ocorreu, e a humanidade tem sido julgada (Ap 20.11-15). Em Apocalipse 21.1, Deus faz uma completa reforma do céu e da terra (Is 65.17; 2 Pe 3.12-13). O novo céu e a nova terra são o que alguns chamam de “estado eterno” e serão onde “habita a justiça” (2 Pe 3.13). Depois da recriação, Deus revela a Nova Jerusalém. João vê um vislumbre disso em sua visão: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.2). Esta é a cidade que Abraão buscou com fé (Hb 11.10). É o lugar onde Deus habitará com o Seu povo para sempre (Ap 21.3). Os habitantes desta cidade celestial terão todas as lágrimas enxugadas (Ap 21.4).
II. O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1. O estado perfeito à luz da doutrina bíblica. De Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória. Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as coisas, em que Céu e Terra serão a mesma grei (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
- O significado de perfeição na Bíblia refere-se a um estado de plenitude ou integridade absoluta. A perfeição bíblica implica estar livre de falhas, defeitos ou deficiências. No Novo Testamento, o termo grego para "perfeição" também pode ser traduzido como "maturidade". A Bíblia expressa perfeição em pelo menos três contextos diferentes: a perfeição de Deus, a perfeição de Cristo e a perfeição dos seres humanos. A perfeição absoluta é uma qualidade que só pertence a Deus. No entanto, somente em Mateus 5:48 a Bíblia afirma explicitamente que Deus é perfeito por natureza: "Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu." Visto que Deus é o ser perfeito, tudo o que faz é perfeito: "Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo. Deus é fidelidade, e nele não há injustiça; é justo e reto" (Deuteronômio 32:4). O Seu conhecimento é perfeito (Jó 37:16). O Seu caminho é perfeito, e a Sua Palavra é infalível: "O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é confiável; ele é escudo para todos os que nele se refugiam" (Salmo 18:30). As leis de Deus também são perfeitas (Salmos 19:7; Tiago 1:25). O apóstolo Paulo descreve a vontade de Deus como perfeita: “E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). Em Hebreus 2:10, a Escritura diz que Jesus foi aperfeiçoado por meio do sofrimento: "Porque convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles." Como Deus encarnado, Jesus já era moralmente perfeito. O sofrimento e a morte de Cristo o tornaram "perfeito" para que Ele pudesse servir como o impecável Sumo Sacerdote para o povo de Deus (Hebreus 7:28). Somente por meio do sofrimento na cruz Cristo foi capaz de realizar a obra da redenção e se tornar o Salvador perfeito, completo e eficaz de Seu povo (Hebreus 5:9). Jesus foi o exemplo perfeito do que significa viver em obediência à vontade do Pai. Como lemos em Mateus 5:48, os filhos de Deus são chamados para serem perfeitos. Isso não significa que os seres humanos possam alcançar a mesma perfeição sagrada de Deus, pois somente Ele é santo (Isaías 6:3; Salmo 99:9; Êxodo 15:11). O chamado para ser perfeito é o que o apóstolo Paulo quis dizer quando afirmou: "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados" (Efésios 5:1). Assim como os filhos tendem a imitar seus pais, os filhos de Deus devem imitar o seu Senhor e refletir a Sua perfeição na maneira como vivem. A ideia de maturidade espiritual está intimamente relacionada com a palavra perfeição na Bíblia. Os seres humanos não são perfeitos, embora os discípulos de Cristo sejam exortados a buscar a perfeição: “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que vocês sejam perfeitos e íntegros, sem que lhes falte nada” (Tiago 1:4). Paulo disse que ainda não havia alcançado a perfeição, mas que havia feito dela seu objetivo: "Não que eu já tenha recebido isso ou já tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" (Filipenses 3:12). Paulo sabia que a perfeição para os crentes só seria alcançada na outra vida (versículos 13-21). A perfeição é um dom que os seres humanos recebem através do sacrifício de Jesus Cristo: "Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, para exercer o serviço sagrado e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados. Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados" (Hebreus 10:10-14). Outro versículo que é chave para entender a perfeição em relação à vida cristã é 2 Coríntios 12:9: “Então ele me disse: ‘A minha graça é o que basta para você, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.’ De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” Pela graça que Deus nos oferece em Jesus Cristo, os cristãos são aperfeiçoados na fraqueza; ao compartilhar os sofrimentos de Jesus Cristo, eles são conformados à Sua imagem (Mateus 5:10-12; 1 Pedro 2:19-25; 3:14; 4:12-19). https://www.gotquestions.org/Portugues/perfeicao-na-Biblia.html.
2. O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5. O livro do Apocalipse traz alguns símbolos que descrevem de maneira mais vivida o divino estado perfeito de todas as coisas. São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus.
a) A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl 46.4; Ez 47.1-12).
- rio... da vida. Esse rio é diferente de todos os rios da terra porque não existe ciclo hidrológico. Água da vida simboliza contínua fluência de vida eterna do trono de Deus para os habitantes (veja nota em 21.6).
b) A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não prevalecerá mais.
- árvore da vida. Um símbolo de vida eterna e contínua bênção (Gn 2.9). A árvore produz 12 frutos, um a cada mês, e é simbólico para a abundante variedade no céu. A palavra portuguesa "terapêutico" vem da palavra grega traduzida por "cura". As folhas enriquecem de certa maneira a vida celestial, tornando-a plena e satisfatória.
c) A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3). O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados no coração do ser humano.
- Nunca mais haverá... maldição. A maldição sobre a humanidade e a terra em consequência da desobediência de Adão e Eva (Gn 3.16-19) acabará totalmente. Deus nunca mais precisará julgar o pecado, pois este não existirá no novo céu e na nova terra. Os seus servos o servirão (Ap 7.15).
d) A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face (1Co 13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão, e para sempre reinaremos com Ele.
- contemplarão sua face. Nenhum ser humano não glorificado pode ver a face de Deus e viver (Êx 33.20-23). Mas os moradores do céu podem olhar para a face de Deus sem nada sofrer porque são santos (cf. Jo 1.18; 1Tm 6.16; 1 Jo 3.2). o nome dele. Eles são propriedade pessoal de Deus (Ap 3.12).
- reinarão. Os cidadãos do céu são mais do que servos (Ap 3.21).
III. O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1. O que todo crente salvo deve esperar? Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl 4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb 11.24-27). Por isso, o cristão que vive neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
- O céu na eternidade será diferente daquele onde Deus agora habita. Na consumação de todas as coisas, Deus renovará os céus e a terra, fundindo seu céu a um novo universo e formando uma habitação perfeita que será o nosso lar eterno. Em outras palavras, o céu irá expandir-se e englobar todo o universo da criação. Tudo será transformado em um lugar perfeito e magnífico, adequado à glória do céu. O apóstolo Pedro descreveu isto como a esperança de todos os remidos (2Pe 3.13). Naturalmente, uma reforma cósmica radical sempre esteve nos planos de Deus. Esta foi também a graciosa promessa que, por meio dos profetas do AT, Deus deu a seu povo (Is 65.17-19). Deus declara que transformará de tal forma o céu e a terra que hoje conhecemos, que corresponderá a uma nova criação. Observe que, em um novo universo, a Nova Jerusalém será o foco de todas as coisas. O novo céu e a nova terra serão tão magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo final da profecia de Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova terra perdurarão para sempre, juntamente com todos os santos de Deus (Is 66.22)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.111,12). O apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus e nova Terra (2Pe 3.13). O texto da Epístola de Pedro nos mostra que o propósito divino é uma nova criação (Is 66.22). Os céus e a Terra serão purificados e restaurados pelo fogo. Os crentes esperam ansiosamente pela restauração do mundo de Deus.
2. Viveremos todos em unidade. Ao se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das 12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas: “nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28). Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
- “Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será ‘o rio puro da água da vida’ (Ap 22.1). Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2). Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra. As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.112).
3. Finalmente em casa. Sabemos que nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa de quando findarmos, aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão sincero que deseja morar no Céu.
- A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade. A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos. O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas. Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises. O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra. A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia o que é celestial tornará uma realidade aqui na Terra. Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestarem com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor Criador dos Céus e da Terra.
CONCLUSÃO
O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que intentam nos desviar da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda vigilância e zelo, sabendo que aquEle que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial é logo ali.
- A natureza está escravizada pelo pecado (Rm 8.20,21). Ela está gemendo aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será também redimida e teremos um universo completamente restaurado. As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a ‘Jerusalém que é de cima’ (Gl 4.26), ‘a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial’ (Hb 12.22), e ‘a Santa Cidade’ que ‘de Deus descia do céu’ (Ap 21.2,10). O AT refere-se a ela como a habitação de Deus. No NT, é também a morada celestial dos santos. As sagradas estruturas da cidade celestial contribuíram para o projeto do Tabernáculo e do Templo na terra. Quando descer como o ‘tabernáculo de Deus com os homens’ (Ap 21.3), será um Templo tanto físico (Ap 21.12-21) como espiritual (Ap 21.22). O AT representa a Jerusalém celestial como o ‘monte’ e o ‘santuário’ celestial. Ezequiel refere-se ao ‘monte santo de Deus’ e a ‘santuários’ no céu (Ez 28.14,16). Salmos 2 menciona ‘Aquele que habita nos céus’ e ‘o nome santo monte Sião’ (vv.4,5). A primeira expressão diz respeito ao lugar no céu onde Deus está entronizado. A segunda refere-se à Jerusalém terrestre, onde Deus dará o trono a seu Rei, após derrotar as nações na batalha do Armagedom. Os salmos davídicos também aludem a Deus em sua ‘casa’ ou ‘templo’ (Sl 11.4), apesar de o Templo ter sido erguido somente após a morte de Davi. Tais referências são, portanto, relativamente ao Templo celestial, como vemos em um dos salmos de forma explícita: ‘O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus’ (Sl 11.4)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.328). Deus irá restaurar todo o universo, expurgando os efeitos da Queda e as ações do Diabo e seus anjos. A Terra passará por um processo de transformação e estará livre dos efeitos da ação maligna e do homem (Is 34.4; Ap 21.4). Na renovação divina, toda a Terra será transformada (2Pe 3.7).
“OS JUSTOS HERDARÃO A TERRA e nela habitarão para sempre.” Salmos 37:29.
“Bem aventurados os mansos, porque ELES HERDARÃO A TERRA.” Mateus 5:5.
“Porque os retos habitarão a Terra, e os ÍNTEGROS PERMANECERÃO NELA. Mas os perversos serão eliminados da Terra, e os aleivosos serão dela desarraigados.” Provérbios 2:21-22.
“Porque os malfeitores serão exterminados, mas aqueles que esperam no Senhor HERDARÃO A TERRA.” Salmos 37:9
“Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.” Salmos 37:22.
“... e OS MEUS ELEITOS HERDARÃO A TERRA e os Meus servos habitarão nela.” Isaías 65:9.